O Dia dos Povos Indígenas é celebrado no Brasil em 19 de abril e foi criado pelo presidente Getúlio Vargas, por meio do Decreto-Lei nº 5.540, de 1943. A data era conhecida como Dia do Índio até que em 8 de julho de 2022, o nome foi alterado para Dia dos Povos Indígenas, com a promulgação da Lei nº 14.402.
A data de 19 de abril como marco da luta e reivindicações dos povos indígenas foi proposta em 1940 pelas lideranças indígenas do continente americano que participaram do Congresso Indigenista Interamericano, que aconteceu no México. Nos primeiros dias do congresso, houve um boicote ao evento.
Os indígenas temiam que suas reivindicações não fossem ouvidas. Durante este congresso foi criado o Instituto Indigenista Interamericano, com sede no México, que tem como função zelar pelos direitos dos indígenas na América.
O Brasil não aderiu imediatamente ao instituto, mas, com a intervenção do Marechal Rondon, apresentou sua adesão e instituiu o Dia do Índio no dia 19 de abril, cumprindo a proposta do Congresso de 1940.
A data é importante para marcar a luta e valores culturais dos povos indígenas e a importância da preservação de seu povo e respeito à igualdade e inclusão. O Dia dos Povos Indígenas é momento de celebração e também de reflexão.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) apoiou, em 2023, a realização da Copa da Floresta, formada por seleções de 36 cidades, organizada por ligas filiadas à Federação Amazonense de Futebol (FAF). A vencedora foi a seleção de Tefé, cidade ribeirinha com pouco mais de 59 mil habitantes e que fica a 523 quilômetros de distância de Manaus.
A edição 2024 da Copa da Floresta já está confirmada, com início em junho. E a CBF estará mais uma vez ao lado dos atletas da floresta com o foco de levar o futebol a todos o país. Na última edição do evento, o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, destacou a importância de cada vez mais o esporte ter o poder de inclusão. E citou o compromisso firmado com o Papa Francisco, em setembro de 2022 , quando esteve no Vaticano e assinou a Declaração do Esporte para Todos ao final de uma cúpula internacional organizada pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, e pelo Dicastério para a Cultura e a Educação.
“A CBF tem como uma de suas principais bandeiras a inclusão e o combate a todo tipo de discriminação. Por isso, atendendo ao que defendemos e também ao compromisso que firmamos no encontro com o Papa Francisco, é nossa missão dar visibilidade, igualdade e buscar direitos iguais para os povos de todas as etnias neste Brasil tão imenso e tão diverso. Estamos apoiando mais uma vez a Copa da Floresta, que celebra a força que o futebol tem e que chega a todos os cantos deste país. No dia dos Povos Indígenas, celebramos a luta pela cultura e a preservação de todos que, com resiliência, mantêm vivas as tradições dos povos originários”, acrescentou Ednaldo Rodrigues.