Os integrantes da CPI da Braskem vão tentar ouvir nesta terça-feira (14) o vice-presidente da empresa, Marcelo de Oliveira Cerqueira, e o engenheiro Paulo Roberto Cabral de Melo. O executivo, que trabalha na petroquímica há mais de 27 anos, no entanto, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para permanecer em silêncio, já que ele é investigado, tendo garantido o direito de não se autoincriminar. Apesar de ter garantido um habeas corpus para não responder às perguntas dos senadores, o engenheiro faltou ao depoimento na semana passada e agora corre o risco de ser conduzido de maneira coercitiva. O presidente da CPI, senador Omar Aziz, do PSD do Amazonas, antecipou que os questionamentos serão técnicos aos dois convocados. Ele ressaltou que o primeiro representante da Braskem ouvido admitiu a responsabilidade da empresa no afundamento do solo em Maceió.