O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) chamou a atenção, em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (23), para a melhora significativa nos indicadores socioeconômicos do Brasil. O senador ressaltou que houve um aumento de renda e da renda domiciliar per capita no país, alcançando em 2023 o maior patamar da série histórica da pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada há 12 anos, em 2012.
— De acordo com a Pnad Contínua – Rendimento de todas as fontes, o rendimento médio mensal domiciliar subiu 11,5% em relação a 2022, e chegou a R$ 1.848. O mais importante é que ainda foi registrado crescimento em relação a 2014, último ano antes da recessão de 2015/2016, e na comparação com 2019, ano que precedeu a tragédia da pandemia do novo coronavírus. Os R$ 1.848 de 2023 representam um aumento de 7% em relação aos R$ 1.727 de 2014 e de 6%, quando se compara com os R$ 1.744 de 2019.
Segundo Kajuru, esse avanço na renda foi impulsionado por vários fatores, como o crescimento da oferta de empregos, o aumento dos salários e o aumento de beneficiários de programas sociais, como o Bolsa Família. No entanto, o senador alertou para os desafios que ainda persistem, como a necessidade de diminuir a extrema pobreza e a desigualdade. Ele observou que, embora a desigualdade tenha diminuído no último ano, ainda é muito alta. Para ele, a aprovação da reforma tributária é fundamental para tornar o sistema de impostos menos regressivo e reduzir a desigualdade.
— O recorde do rendimento médio mensal domiciliar salarial atingido é, em 2023, um golaço decisivo que para mim merece comemoração efusiva. Trata-se de uma luz no fim do túnel. Apesar das nebulosidades do cenário internacional, é um fator que para mim alicerça a convicção de que o Brasil pode voltar a trilhar o caminho do crescimento e atingir o esperado desenvolvimento econômico, melhorando a vida da maioria tão sofrida. O país precisa de menos egoísmo, mais responsabilidade e, sobretudo, centrar o foco nas questões essenciais, sem perder tempo com as discussões desnecessárias, acessórias, a maioria delas relacionadas a uma polarização política que, pelo seu caráter destrutivo, precisa ser deixada para trás — afirmou.