O suspeito de 42 anos teve o mandado de prisão decretado pela Vara Única de Rosário Oeste pelo crime de homicídio qualificado pelo feminicídio, com base nas investigações conduzidas pela Polícia Civil.
Antes de ter o mandado de prisão cumprido, o suspeito já havia ameaçado novamente a vítima, entrando em contato com a sua mãe, na quarta-feira (03), dizendo que ira “terminar o serviço”.
O crime contra a vítima de 25 anos de idade, ocorreu no domingo (31), por volta das 17h30. Na ocasião, o casal teve uma discussão, uma vez que o suspeito queria retornar para uma festa e a vítima disse que ele não voltaria sozinho, uma vez que já tinha ingerido bebidas alcoólicas.
Durante a discussão, a vítima foi atingida com disparo de arma de fogo, do lado esquerdo do peito, mas ainda conseguiu correr, sendo socorrida por vizinhos. O suspeito ainda tentou carregar mais um cartucho na espingarda para disparar novamente contra a vítima, porém como o socorro foi muito rápido, acabou fugiu em seu veículo.
Devido à gravidade das lesões, a vítima foi transferida para um hospital em Cuiabá e após ser atendida, requereu as medidas protetivas de urgência através do Plantão de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica e Sexual da Capital. Ao ser ouvida, a vítima confirmou que a intenção do suspeito era de matá-la em frente de sua filha de 7 anos.
Diante das evidências, o delegado Márcio Henrique Portela representou pelo mandado de prisão contra o suspeito, que foi deferido pela Justiça e cumprido pelos policiais da Delegacia de Rosário Oeste, nesta quinta-feira (04.04), em uma propriedade rural no município.
Na quarta-feira (03), a vítima procurou a delegacia para relatar que o ex-companheiro havia entrado em contato com a sua mãe, fazendo novas ameaças contra a sua vida, fato que deixou a vítima e seus familiares bastante amedrontados.
“Toda ação praticada pelo investigado demonstrou que ele possui personalidade totalmente perversa e violenta, evidenciando que a liberdade do indiciado porá em risco a ordem pública e a vida da vítima, haja vista que, não se encontra em situação de conviver em sociedade e, muito provavelmente, continuará com as condutas criminosas”, disse o delegado.