Com um investimento de R$ 16,8 milhões, a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) retomou em 2020 o projeto que estava parado havia mais de 10 anos, para oferecer ensino de qualidade e preparar os jovens para os desafios do mercado de trabalho, com uma estrutura moderna e 100% equipada.
O prédio tem mais de 5,5 mil metros quadrados de construção.
Já em operação, a escola atende 130 alunos com cursos técnicos integrados ao ensino médio em Têxtil e Automação, em colaboração com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc).
O secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Allan Kardec, enfatizou o papel da Escola Técnica de Campo Verde na educação e capacitação profissional dos jovens da região. Ele anunciou que, até o final do ano, Mato Grosso contará com 16 escolas técnicas, cada uma adaptada às necessidades de sua região, oferecendo cursos variados em setores como agropecuária, saúde, turismo e logística.
“Até 2026, Mato Grosso estará liderando a qualificação da população para o mercado de trabalho. Somente nesta escola, serão atendidos mais de mil alunos, entre educação básica e técnica. Além disso, há a possibilidade de oferecermos cursos tecnólogos da Unemat (Universidade do Estado de Mato Grosso) durante a noite, além de estabelecer parcerias com outras instituições”, declarou.
Novos cursos
O diretor João Batista Franco Borges afirmou que, no próximo semestre, será disponibilizado o curso técnico em logística, e, em 2025, o curso de técnico em manutenção de máquinas industriais.
Borges enfatizou o compromisso da escola em contribuir com a formação de mão de obra especializada, focando na área têxtil e abrangendo toda a cadeia produtiva do algodão. A meta é posicionar a instituição como uma referência nacional, preparando profissionais para atuarem em diversos setores, incluindo logística, automação e manutenção industrial.
“Queremos ser reconhecidos nacionalmente como uma instituição de referência, fornecendo profissionais capacitados para atuar em todos os aspectos do setor, desde logística até automação e manutenção de equipamentos industriais. Para a população, isso significa a oportunidade de qualificar seus filhos localmente, de forma gratuita e com qualidade”, pontuou o diretor.
A escola visa não apenas atender às demandas locais e regionais, mas também alcançar o mercado internacional, estabelecendo parcerias com multinacionais. Além dos cursos técnicos, a instituição planeja oferecer cursos de curta duração para suprir necessidades imediatas do comércio e da indústria local.
“Nosso objetivo é ser a principal fornecedora de mão de obra qualificada para o mercado, não apenas nas áreas mencionadas, mas também em empreendedorismo e atendimento ao público. Nosso foco nos próximos anos é alcançar o reconhecimento nacional como uma instituição de excelência na formação voltada para o ciclo do algodão”, frisou Borges.
