A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou o 1º Workshop de Direitos Humanos em Pernambuco, nos dias 09 e 10 de outubro. O evento, organizado pelo Escritório Regional de Direitos Humanos, contou com a participação de palestrantes no campo dos Direitos Humanos, visando aprimorar as práticas policiais e fortalecer o compromisso da instituição com o respeito à dignidade humana.
O workshop qualificou os integrantes do Escritório de Direitos Humanos da PRF-PE, servidores das seis delegacias do Estado e convidados de outras instituições. Com especialistas compartilhando conhecimentos e experiências sobre a aplicação de Direitos Humanos no contexto policial, o evento abordou temas fundamentais, em conformidade com as normas e a importância da dignidade humana no trabalho policial.
Sendo um espaço aberto para a reflexão e discussão, foram abordados diversos assuntos e como combatê-los: violência contra mulher; racismo; LGBTFobia; tráfico de pessoas; trabalho infantil; exploração e abuso infantojuvenil; trabalho escravo; e ainda palestras sobre Direitos Humanos para profissionais de segurança pública e assédio na PRF.
A abertura teve a participação do superintendente regional, Alexandre Rodrigues, do superintendente executivo, Filipe Ranier; da chefe do Escritório de Direitos Humanos (PRF-PE), Priscila Villanueva; Coronel Silvestre Silva, diretor de Fiscalização do Detran-PE e de dezenas de policiais rodoviários federais e convidados.
“A defesa dos Direitos Humanos faz parte das atribuições da PRF e cada gestor aqui presente irá compartilhar o conhecimento adquirido no workshop com o efetivo das Delegacias”, disse o superintendente Alexandre Rodrigues.
Confira algumas orientações dadas repassadas durante as palestras:
“Durante uma abordagem, a gente tem que ter esse olhar diferenciado e estar muito atento, pois além da exploração sexual também pode ocorrer o tráfico de pessoas”, Silma Queiroz, Gerente da Criança e do Adolescente no Recife.
“É fundamental que qualquer situação de trabalho infantil seja comunicada ao Ministério Público do Trabalho, para que possamos reunir a rede de apoio e realizar o acompanhamento de cada caso”, Jailda Pinto, procuradora do MPT.
“A PRF possui um papel muito importante no combate ao trabalho escravo, desde a identificação dos trabalhadores que migram pelas rodovias até a atividade em campo com os demais órgãos públicos”, Dra Maria Odete Freire, Juíza do Trabalho do TRT 6a região.
“Além de ser fundamental para o nosso público interno, esse evento é importante para firmar a PRF dentre os órgãos que têm a incumbência de zelar por esses direitos. É retificar nossa disponibilidade para atuações em conjunto e dizer a sociedade que pode contar conosco por meio do 191”, Priscila Villanueva, chefe do Escritório de Direitos Humanos da PRF-PE.
“O enfrentamento ao assédio moral e sexual é papel de todos que compõem a PRF. Unindo forças, podemos eliminar esse tipo de comportamento das nossas relações e, caso aconteça, fazer o devido encaminhamento para combater essas atitudes nocivas” Liége Lorenzett Vieira, Coordenadora-Geral de Diretos Humanos da PRF.