Na manhã desta segunda-feira (21), uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) cumpriu seis mandados de prisão e nove de busca e apreensão contra suspeitos de envolvimento no apoio ilegal ao chefe de uma facção criminosa da Bahia preso no Distrito Federal. Também participaram da operação a Polícia Federal (PF), a Polícia Penal (PPDF), a Polícia Militar (PMDF) e a Polícia Civil (PCDF).
A ação faz parte da Operação Cravante, desencadeada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Distrito Federal (Ficco-DF), com apoio do Núcleo de Fiscalização do Sistema Prisional (Nupri) do Ministério Público (MPDFT). De acordo com as investigações, entre os alvos estão advogados que supostamente usavam as videoconferências a que têm direito com esse preso para permitir o contato dele com membros da facção que estão em liberdade.
De acordo com a PF, um dos advogados permitiu que outras pessoas se passassem por ele para realizar videoconferências com detentos. Com isso, ele pretendia aumentar sua influência e atrair novos membros para a facção. Esse chefe de facção é suspeito de participar de um confronto, em setembro do ano passado, que resultou na morte do policial federal Lucas Caribé. Ele foi preso menos de um mês depois, em Brasília.
No decorrer do cumprimento dos mandados, foram encontradas armas sem identificação, carregadores de pistola e diversas munições. Diante do ocorrido, o investigado foi conduzido à PCDF para a lavratura do flagrante pelo crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.
