Um carro furtado foi recuperado na praça de pedágio de Simões Filho (KM 599 da BR- 324). O fato aconteceu na manhã de quarta-feira (18) e contou com a eficiência e agilidade de policiais rodoviários federais que estão atuando de forma ininterrupta na prevenção e repressão às atividades ilícitas.
Por volta das 10h30, foi realizada a abordagem a um VW Virtus de cor branca. No decorrer da vistoria a equipe da PRF constatou que o carro apresentava fortes indícios de fraude, como adulteração nos sinais de identificação veicular.
Após pesquisa nos sistemas de segurança, os policiais detectaram que se tratava de um veículo com ocorrência de furto e estava circulando com placas clonadas.
O motorista assumiu a propriedade do carro e disse que negociou o Virtus mediante o pagamento de R$ 40 mil. Ele disse também desconhecer que o carro fosse produto de crime e por fim acrescentou que chegou a fazer algumas consultas e que aguardava a documentação para transferência do bem.
Diante dos fatos, a ocorrência foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil local, para lavratura do flagrante e demais procedimentos legais.
Clonagem de veículos, o que é?
O termo clonagem foi originalmente utilizado na biologia para descrever uma forma de produção de um ou mais indivíduos geneticamente iguais ao indivíduo original. Esse termo também é utilizado para descrever um crime muito comum no mercado automotivo: a clonagem veicular.
A clonagem veicular ou dublê consiste na adulteração das características identificadoras de um veículo, geralmente produto de outro ilícito, com dados reais de um carro semelhante e regular que está em circulação. O proprietário do veículo clonado torna-se uma vítima dos criminosos, uma vez que passa a receber multas de trânsito e pontos na carteira (CNH) por infrações cometidas pelo clone.
Em suas ações, a PRF verifica uma série de modalidades que giram em torno dos crimes relacionados às fraudes veiculares. Essas modalidades vão desde o simples roubo/furto do veículo passando pela utilização de documentos falsos e receptação, o que pode dificultar a identificação do crime.
Contudo, apesar de grupos criminosos utilizarem-se de diversos artifícios para dificultar a identificação do carro, os policiais rodoviários federais passam por atualizações e treinamentos frequentes e aplicam técnicas avançadas, tornando-se verdadeiros especialistas no enfrentamento a fraudes veiculares.