Nesta quinta-feira (9), uma Audiência Pública debateu a criação do Dia Nacional da Policial Rodoviária Federal Feminina na Câmara dos Deputados. O tema foi proposto pela deputada Rogéria Santos (Republicanos-BA), membro da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher.
A superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Distrito Federal, Adriana Pivato, foi convidada a compor a mesa ao lado da ex-diretora Maria Alice; da Coordenadora Geral de Direitos Humanos, Liege Vieira e da PRF aposentada Lidia da Mata, uma das primeiras policiais rodoviárias federais femininas.
De acordo com a superintendente da PRF no DF, é de grande importância discutir o papel da mulher na Polícia Rodoviária Federal. Adriana Pivato destacou que esse momento servirá de incentivo para as atuais e futuras gerações de mulheres na Instituição. “A presença feminina não é só essencial, ela também traz uma série de benefícios significativos para a eficácia do trabalho policial e para a sociedade como um todo”, afirmou.
Rogéria Santos falou sobre a importância da sessão, que teve como objetivo trazer a visibilidade do trabalho que as mulheres enquanto profissionais competentes e altamente treinadas desempenham em instituições de segurança. “É uma honra dividir hoje o espaço do Legislativo Federal com as senhoras e, que nós juntas possamos encorajar outras mulheres para que venham se arregimentar para as fileiras da PRF. Para que possam cada vez mais entender e visualizar o quanto que esse espaço pode muito bem ser ocupado por uma mulher”, destacou a deputada.
Atuação da policial na PRF – Adrian Pivato afirmou que a presença feminina nos quadros da PRF é essencial e traz uma séria de benefícios significativos para a eficácia do trabalho policial e para a sociedade como um todo. “As policiais rodoviárias federais desempenham papeis imprescindíveis em diversas áreas trazendo uma perspectiva única para a atuação tanto nas rodovias federais quanto nas atividades administrativas”.
IGUALDADE DE GÊNERO
A Polícia Rodoviária Federal conta com igualdade de acesso à Instituição, mas de acordo com a Superintendente da PRF no DF, apesar disso ainda são poucas mulheres no quadro de servidores. “Atualmente somos 1.452 ativas nos nossos quadros. São guerreiras incansáveis espalhadas de norte a sul do Brasil, que lutam diariamente pela igualdade entre homens e mulheres. Porém, somos poucas. As mulheres representam pouco mais de 10% do efetivo total, mas que fazem a diferença no dia a dia da Instituição”, afirmou.
Segundo Adriana Pivato, a criação do Dia da Policial Rodoviária Federal Feminina é muito mais do que uma data comemorativa a ser implantada no calendário. “Esse é o reconhecimento e o fortalecimento da importância da mulher na atividade policial. A criação dessa data é uma ação que faz parte de uma política pública de direitos humanos voltado para a valorização e inclusão da mulher. Um ato tão simbólico que reforça nossa luta pelo direito das mulheres que ainda precisam diariamente provar a sua capacidade de ser guerreira”, completou.
A deputada Rogéria Santos finalizou destacando que o simbolismo desse dia abre portas, pois traz para visibilidade uma questão que precisa ser conversada, debatida. “Há uma grande necessidade de um olhar mais clínico para a s mulheres nas forças policiais do nosso país, porque se o Brasil precisa de competência e gestão, quem possui a chave são as mulheres”.