A CBF apoia o pedido da CONMEBOL que reiterou perante a Procuradoria-Geral do Paraguai para que se pronuncie e inicie uma ação penal em relação à denúncia apresentada há mais de seis anos por operações suspeitas de lavagem de dinheiro, envolvendo Nicolás Leoz e o Banco Atlas S.A.
Após ordenar a abertura de investigação criminal, o Ministério Público chegou a reunir provas sobre o assunto, por meio de busca e apreensão no Banco Atlas S.A. e na Superintendência de Bancos.
Tal atuação significa que o órgão de investigação considera que em determinados locais poderão ser encontrados indícios de um ato punível por lei.
Porém, após essas primeiras providências, o Ministério Público adotou um silêncio inexplicável e abandonou qualquer outra iniciativa que visasse o esclarecimento da denúncia, apresentada tempestivamente pela CONMEBOL, em 4 de fevereiro de 2021.
É oportuno lembrar que a primeira denúncia havia sido apresentada em 2017.
Considerando a sua condição de vítima de operações suspeitas, a CONMEBOL emitiu um pedido ao Ministério Público em 11 de março deste ano, solicitando que fossem emitidas e promovidas as ações pertinentes para dar continuidade à investigação criminal aberta
