Nesta terça-feira (26), o Clube Athletico Paranaense comemora 100 anos de uma história rica e gloriosa. Fundado em 1924, o CAP teve Arcésio Guimarães como seu primeiro presidente, que liderou o início da trajetória de um dos grandes clubes do futebol brasileiro e sul-americano. Em sua primeira partida, disputada em 6 de abril daquele ano, venceu o Universal FC, por 4 a 2, sendo Marreco o primeiro jogador a marcar um gol pela equipe.
Não demorou muito para o Athletico conseguir seu primeiro título. O feito veio em 1925 com o Campeonato Paranaense. Na decisão diante do Savoia, a vitória foi por 3 a 1, de virada, – Urbino e Marreco (duas vezes) balançaram as redes – e garantiu o que viria a ser o primeiro de 27 Estaduais conquistados pelo clube (1925, 1929, 1930, 1934, 1936, 1940, 1943, 1945, 1949, 1958, 1970, 1982, 1983, 1985, 1988, 1990, 1998, 2000, 2001, 2002, 2005, 2009, 2016, 2018, 2019, 2020 e 2023).
O Rubro-Negro passou a ser chamado de Furacão a partir de 1949. O apelido vingou e se tornou uma das alcunhas do time, em alusão à força da equipe, à capacidade de superar os adversários e à união que tem com a torcida.
Campeão do Paranaense de 1958, o Athletico, foi convidado para estrear em competições nacionais: a Taça Brasil de 1959. No torneio, venceu duas vezes o Hercílio Luz-SC, mas foi superado pelo Grêmio e disse adeus ao campeonato. Consolidado como uma das grandes equipes do Paraná, se tornou atrativo para atletas de renome do Brasil à época. Foram os casos de Djalma Santos, Bellini, Dorval e Zé Roberto, que disputaram o Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1968 pelo Furacão.
Athletico Paranaense – 1968
Créditos: Reprodução/Athletico
OAthletico crescia pouco a pouco. Em 1983, o clube chegou perto da maior conquista de sua história até então. Com uma ótima campanha nas primeiras fases, o CAP eliminou o São Paulo pela primeira eliminatória e encarou o Flamengo nas semifinais. Derrotado por 3 a 0 no Maracanã pelo Flamengo, o Furacão buscou a remontada no Couto Pereira e abriu 2 a 0 no placar. Mas a equipe carioca defendeu a vantagem e avançou.
Participante da Série B, o Athletico Paranaense levantou sua primeira taça nacional em 1995, sob o comando do Canhão da Vila, Pepe. O título da Série A, que escapou pelas mãos em 1983, se tornou realidade em 2001. Geninho foi o treinador da campanha, na qual o CAP terminou a primeira fase na segunda posição, eliminou São Paulo e Fluminense no mata-mata e teve pela frente o São Caetano na decisão.
Athletico Paranaense – Série B – 1995
Créditos: Reprodução/Athletico
No primeiro jogo, o CAP ganhou em casa por 4 a 2, com um hat-trick de Alex Mineiro e um gol de Ilan. Em São Caetano do Sul (SP), Alex Mineiro voltou a ser decisivo e marcou o tento do 1 a 0 que sacramentou o título brasileiro do Furacão.
A partir de 2018, o Furacão se fortaleceu como uma das grandes forças do futebol sul-americano, com o título da Conmebol Sul-Americana contra o Junior Barranquilla (COL) nos pênaltis por 4 a 3, após o 2 a 2 no placar agregado dos dois jogos.
Athletico Paranaense – Sul-Americana – 2018
Créditos: Reprodução/Athletico
No ano seguinte, o Athletico conquistou a Copa do Brasil diante do Internacional. Na temida Arena da Baixada, venceu por 1 a 0, com gol de Bruno Guimarães, e, no Beira-Rio, levantou a taça com a vitória de 2 a 1, nos pés Leó Cittadini e de Rony com a eterna jogada de Marcelo Cirino. Ao longo da competição, o Furacão passou por Fortaleza, Flamengo e Grêmio.
Athletico Paranaense – Copa do Brasil – 2019
Créditos: Reprodução/Athletico
Em 2021, o troféu da Conmebol Sul-Americana de 2018 ganhou um companheiro, graças ao golaço de Nikão na final disputada contra o Red Bull Bragantino no Estádio Centenário, em Montevidéu (URU).
A Confederação Brasileira de Futebol parabeniza o Clube Athletico Paranaense pelos seus 100 anos de história e alegrias no futebol.
Nikão marcou o gol do título do Athletico Paranaense na Conmebol Sul-Americana em 2021
Créditos: Gustavo Oliveira/Athletico.com.br