A PRF atua ativamente para combater o excesso de velocidade e o uso indevido de motocicletas em Pernambuco.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) iniciará, na próxima segunda-feira (24), duas operações para combater o excesso de velocidade e o uso irregular de motocicletas nas rodovias federais de Pernambuco. Denominadas de "Velocidade Máxima" e "Operação Nacional de Motopoliciamento", as ações se estenderão até a quinta-feira (6), visando reduzir a violência no trânsito e prevenir comportamentos imprudentes dos condutores. Essas iniciativas fazem parte das atividades de fiscalização da Operação Carnaval, que neste ano foi antecipada para acompanhar as festividades de pré-carnaval no estado. Além disso, a PRF também intensificará ações de educação para o trânsito e de proteção dos Direitos Humanos. O excesso de velocidade tem sido associado a diversos acidentes, aumentando a gravidade das lesões nas vítimas. A fiscalização contará com o suporte de 20 policiais de Brasília, que utilizarão radares para monitorar a velocidade dos veículos. No ano passado, foram registrados 93 colisões decorrentes de excesso de velocidade, resultando em 114 feridos e dez mortes. Em 2023, houve o atendimento de 103 acidentes, com 131 feridos e 12 óbitos. Para coibir essa prática, a PRF intensificará a fiscalização com radares de velocidade nos locais onde ocorreram colisões graves com mais frequência. Essa estratégia resultou em 20 mil autuações por excesso de velocidade no ano passado. Os motociclistas têm sido as principais vítimas do trânsito, sendo que a falta de equipamentos obrigatórios contribui para a gravidade dos acidentes envolvendo esses veículos. A operação contará com a participação do Grupo de Motociclistas da PRF de diversos estados, como Pernambuco, São Paulo, Pará, Mato Grosso, Santa Catarina e Ceará. No ano passado, aproximadamente 3 mil autuações foram emitidas pela não utilização do capacete em Pernambuco. Em relação aos acidentes envolvendo motocicletas nas rodovias federais de Pernambuco, em 2024 foram registradas 1772 colisões, com 2076 feridos e 158 mortes. Já no ano anterior, foram atendidos 1541 acidentes, resultando em 1785 feridos e 132 óbitos.