O dia 13 de maio é uma marca da história do Brasil quando, em 1888, a escravatura foi abolida no país, por meio da Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel. A estimativa é que, com a lei e a partir dela, aproximadamente 700 mil escravos foram libertos das atrocidades a que eram submetidos. A luta pela liberdade dos escravos é resultado da ação do movimento abolicionista, que não aceitava a discriminação, os atos de violência e a ausência de qualquer direito por parte dos escravos. O movimento é visto como um dos passos da luta contra o racismo no país.
O movimento abolicionista no Brasil ganhou muita força a partir da década de 1870 e, em especial a partir da década de 1880, quando os ativistas pressionaram a monarquia, além da sociedade e os próprios escravos a lutarem pela abolição da escravatura. O processo de abolição, no entanto, se arrastou pela segunda metade do século XIX.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), desde o primeiro dia da atual gestão, colocou como uma de suas principais bandeiras o combate ao racismo e à discriminação. A criação de penas desportivas, campanhas de conscientização como a ação “Com Racismo Não Tem Jogo” e, recentemente, o lançamento do Programa Professoras Pretas, destinado exclusivamente a treinadoras e que reforça o compromisso da CBF de incentivar cada vez mais a participação de mulheres no futebol são alguns dos exemplos do trabalho incansável da entidade pela igualdade, inclusão e pelo fim da discriminação racial.
E na data que lembra a importância da Abolição da Escravatura no Brasil, a CBF reitera seu compromisso de trabalhar para banir do futebol e da sociedade brasileira todo e qualquer crime de racismo, violência e segregação.